A densitometria óssea define o grau de osteoporose, mas as suas variações (redução ou aumento) resultantes da progressão
da doença com ou sem tratamento, não mostram diferenças significativas antes de um a dois anos não sendo por isso útil
para avaliar do sucesso da medicação instituída. Em contrapartida os marcadores bioquímicos da renovação do osso são
especialmente úteis na valorização da resposta ao tratamento.
A eficácia do tratamento, pode ser avaliada com os marcadores bioquímicos com a sua avaliação após 3 meses no caso
dos marcadores de reabsorção e de 6 meses para os marcadores de formação óssea.
Durante o processo de reconstituição do osso, são libertados enzimas e metabolitos da sua matriz úteis para estudar a dinâmica da renovação óssea. Foram propostos diversos parâmetros para a sua monitorização, alguns para avaliar a formação do osso e outros para estudar a sua reabsorção. Tem-se observado que as alterações dos marcadores
bioquímicos usados na monitorização dos tratamentos com “fármacos anti-reabsorção” são mais precoces e por vezes mais evidentes que o aumento da DMO.
A existência de correlações significativas entre as alterações bioquímicas e as que se registam na DMO justificam a importância dos testes bioquímicos no rastreio e controle da evolução da doença.
As várias análises bioquímicas capazes de avaliar a renovação do osso podem contribuir para a detecção precoce do risco de osteoporose e uma vez esta diagnosticada, ajudar a avaliar a resposta ao tratamento.