A relação entre a hepatite aguda nas crianças e a COVID-19 ainda não é consensual. Mas, no estudo que tem vindo a ser realizado pelas autoridades de saúde, os especialistas acreditam que o vírus SARS-CoV-2 possa ter provocado uma influência maior do adenovírus (o da hepatite aguda) nas crianças. Em entrevista, Laura Brum explica que esta é uma situação de alerta, não de alarme.

No que diz respeito ao aumento dos números da COVID-19, a virologista afirma que era expectável devido à evolução normal do vírus. E reforça que o aligeirar das medidas não foi uma decisão errada, que a entrada desta nova sublinhagem em Portugal foi apenas uma coincidência infeliz. Na sua opinião, o facto de os testes terem deixado de ser comparticipados pode ser um dos motivos pelos quais se está a verificar um aumento da “corrida” às urgências.

Em relação à varíola dos macacos, que já tem 5 casos confirmados em Portugal, a Diretora Médica da SYNLAB Portugal alerta para os sintomas que devemos ter em atenção, maioritariamente cutâneos. Nestes casos, as pessoas devem procurar atendimento médico, e evitar contactos sociais. É uma doença sem tratamento específico, que se “resolve por si”.

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